São sete as raças caninas consideradas perigosas ou potencialmente perigosas: cão de fila brasileiro, dogue- -argentino, pit bull terrier, rottweiller, staffordshire terrier americano, staffordshire bull terrier e tosa inu.
De acordo com a legislação portuguesa todos estes animais não podem circular na via pública sem açaime, devendo ainda ser conduzidos por indivíduos maiores de 16 anos. A infracção das normas implica o pagamento de coimas que podem ir dos 25 aos 3700 euros. Os cães perigosos deverão possuir identificação electrónica (chip), antes de completarem os seis meses, solicitada nas juntas de freguesia
CÃO DE FILA BRASILEIRO Raça brasileiro de trabalho, com descendência no bulldog inglês. Com um olfacto apurado, era usado para captura de escravos. É desconfiado e pouco familiar.
DOGUE ARGENTINO Desempenha funções de caça, guarda, guia de cegos, buscas ou como cão-polícia. É uma raça corajosa, obediente e territorialista, originária da Argentina.
PIT BULL TERRIER A origem desta raça remonta ao século XIX, na Inglaterra. As suas principais características são a resistência e autoconfiança. Necessitam de uma socialização cuidada e progressiva.
ROTTWEILER Raça alemã de guarda. São corajosos, ágeis e resistentes. Pouco sociáveis, precisam de espaços abertos e vivem até 12 anos. A mordida desta raça perigosa é poderosa, chegando a duas toneladas por cm3.
STAFFORDSHIRE TERRIER' AMERICANO Originários dos EUA, estes cães foram muitas vezes transformados em máquinas de luta. É um cão ágil, bem estruturado e muito protector.
STAFFORSHIRE BULL TERRIER Da família dos bulldogs, este cão de origem inglesa é conhecido pela sua indomável coragem e tenacidade. É uma raça inteligente, fiel e afectuosa com crianças.
TOSA INU É uma raça japonesa que resulta de vários cruzamentos com raças ocidentais. Tem as suas origens ligadas a lutas e é considerado um cão raro e difícil de controlar. Pesa entre 30 e 40 quilos.